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A forma livre:
Baudelaire e Machado de Assis
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A assimilação brasileira dos poemas em prosa de Baudelaire começou cedo, pouco tempo depois de sua publicação na França. Compilada e historiada neste livro, ela forma um capítulo até então desconhecido de nossa história literária. As primeiras traduções e imitações de O spleen de Paris foram obra de estudantes desejosos de romper com o romantismo e a sociedade convencional. Interessante notar que o circunspecto Machado de Assis, embora um pouco mais velho e com discernimento crítico diferenciado, fez parte dessa linha de frente. Mais interessante ainda — e esta é a contribuição forte de Natasha Belfort Palmeira — é que ele incorporou a ideia e a técnica dos petits poèmes en prose ao tecido de suas grandes obras, em que, depois da leitura de Natasha, devemos reconhecer uma tonalidade baudelairiana. Assim, a famosa forma livre da ficção machadiana passa a ligar-se não apenas aos modelos literários antigos, do século XVIII ou anteriores, mas também à ponta de lança da superação do realismo, aos modernos “sobressaltos da consciência” (expressão de Baudelaire). Em suma, o livro que o leitor tem nas mãos é uma verdadeira novidade.
Roberto Schwarz
Páginas | 336 |
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Data de publicação | 16/01/2025 |
Formato | 20.5 x 13 x 2 |
Largura | 13 |
Comprimento | 20.5 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | Baudelaire e Machado de Assis |
Classificações BISAC | LIT004150; LIT004100 |
Classificações THEMA | DSK; DSC |
Idioma | por |
Peso | 0.339 |
Lombada | 2 |
Acabamento | Brochura |
Altura | 2 |