Parafraseando o título deste livro, “Amor — o estalo da inspiração”, em síntese, nele procuro expressar com veemência o pulsar que existe dentro do “Ser”, quando este sentimento, “o amor”, acontece, tomando conta das entranhas da alma e despertando um sublime encanto pela “vida”, revelando que, no caminho da obra, cada palavra redigida carrega sentimentos e lágrimas, mas que estas não demonstram tristeza, e sim a força divina que nos embriaga. Nesse ínterim, descobri o apreço pela sua essência nas pequenas passagens da vida, nas simples atitudes e nos pequenos objetos, onde se destaca o imponderável. A “vida” é carregada de poesia, semelhante a uma árvore que incessantemente frutifica, basta somente colher os seus frutos e transferi-los para a arte da escrita, utilizando-se da serenidade ou, em momentos de devaneios, da fantasia. Não requer um solo fértil, mas sim depende do olhar daquele que o cultiva. Deveras, é meu apreço tudo que toca o “coração” e a “alma”, indivisíveis, pois, ao tocar um ao outro, entorna. Não há hora marcada para os acontecimentos, quando nos deparamos, já estamos envolvidos, e, em uma escala exponencial, partimos do brotar ao frutificar para algo bem maior que nós. Sua vida não será mais a mesma após descobrir o amor. Se você pensa que fez todas as loucuras sem ter amado, então posso lhe dizer que está enganado. Esse sentimento provoca, incita, assim como estimula, embriaga e explode o lado doce da ternura, do bem-querer, do ajudar e do querer conviver com a pessoa amada. O amor faz delirar e inspira a ver a vida de uma outra forma, mais responsável, leve e descontraída. Faz as pessoas mudarem, dentre tantas coisas: suas profissões, leva a fazer declarações, ou então escrever livros, ou a atitudes inesperadas. O amor é a fonte da VIDA, onde se descobrem dons que até então estavam adormecidos, e permite descobrir a CORAGEM, que está separada por uma tênue linha da loucura. Ah! O amor, que nasce num estalo, sublime fonte de toda inspiração, faz resplandecer na alma a energia de todo o SER.