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Bivar na corte de Bloomsbury
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Misto de diários pessoais e impressões de viagens, que tem como pano de fundo o grupo de artistas e intelectuais que se formou em torno de Virginia Woolf, Antonio Bivar é um escritor de formação tipicamente paulistana, mas isso não o impediu — dados os seus antecedentes literários — de mergulhar profundamente na literatura inglesa, em especial na obra de Virginia Woolf, seus contemporâneos e epígonos, e tudo aquilo que com eles se relaciona.
O livro Bivar na corte de Bloomsbury (selo A Girafa) tem a forma de diário, e inclui, ao lado de experiências de vida do autor no Brasil, na Inglaterra e em vários outros países, a história de seu envolvimento com a cultura gerada pelo Grupo de Bloomsbury. Essa história começa em 1993, quando Bivar pela primeira vez foi à Escola de Verão em Charleston, na Inglaterra, evento no qual se celebram e se estudam periodicamente as vidas e as obras de pessoas ligadas mais estreitamente a Virginia Woolf. Em relação a esse evento inicial, e aos que a ele se seguiram, Bivar fala das palestras, cursos, workshops, representações teatrais e outras atividades das quais participaram pessoas de formações e orientações as mais diversas: Michel Cunnigham (o festejado autor de As horas), Alain de Botton (conhecido no Brasil por seus livros de divulgação filosófica), Susan Sontag (a romancista e ensaísta americana recentemente falecida), e Harold Pinter (Prêmio Nobel de Literatura), entre muitos outros.
As apreciações de Bivar não se limitam aos eventos e seu conteúdo: estendem-se ao que aconteceu fora deles em sua convivência com os participantes — e aqui talvez estejam algumas das partes mais interessantes do livro. Nessas idas e vindas, somos levados aos lugares mais inesperados: a Ilha de Wight, castelos espalhados pela Europa, museus no Sul da França, a cultura portuguesa. Por último, mas não de menor importância, acompanhamos uma longa e significativa jornada — de ônibus — pela América do Sul: de São Paulo ao Chile, daí ao sul da Argentina, depois ao Uruguai e, por fim de volta a São Paulo.
Mesmo quando aparentemente turísticas, as viagens de Bivar são périplos antes de mais nada artísticos, com destaque para a literatura e as artes plásticas. Ao longo de todas essas peregrinações, está sempre presente a cultura brasileira com seus contrastes, problemas e esperanças.
Páginas | 328 |
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Data de publicação | 01/10/2005 |
Formato | 22.9 x 15.9 x 2.7 |
Largura | 15.9 |
Comprimento | 22.9 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 2.7 |
Altura | 2.7 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | BIO000000 |
Classificações THEMA | DNB |
Idioma | por |
Peso | 0.72 |