Empreendedores são “duros” em contas, fogem de fórmulas e números. Por que isso acontece? Só sei que estão sempre procurando um “atalho” para o sucesso, sem a menor vontade de se prepararem para a grande batalha. É incrível como a maioria começa do zero, negligenciando o conhecimento de terceiros. Não sabem o que nos disse Kurt Lewin: “Nada mais prático do que uma boa teoria”. Já existem estudos, relatórios, livros e páginas na internet sobre quase tudo que se possa idealizar, com raríssimas exceções, afinal vivemos numa Era Pós-Industrial. Geralmente, novos empreendedores atuam de maneira empírica e as decisões são tomadas ao sabor da intuição, do “oba-oba”, sem base científica. Procuram numerólogos, astrólogos, pais de santo, milagreiros, colegas, parentes e antigos professores, quando deviam se dirigir a uma biblioteca, uma livraria, um site de busca ou a uma instituição séria, cujo propósito de ajudar iniciantes em novos negócios. Empreendedores não têm o hábito de pesquisar e não sabem ler e ouvir o mercado. São impacientes e acreditam na primeira besteira que alguém, considerado guru, diz. Outro aspecto é a total falta de capacidade de diagnosticar problemas e um desconhecimento das Ferramentas Administrativas. Quando ouvem falar em pesquisa, planejamento e método, acham que isso é uma perda de tempo. Aliás, estão sempre muito ocupados. Mas, como convencer estes empreendedores que consideram missão, objetivo, meta, propósito e desafio como sendo sinônimos. Este trabalho abordará assuntos que capacitarão o leitor a, pelo menos, ter instrumentos que o ajudem a determinar se o negócio sobreviverá.