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Memórias sertanistas
Código: 9788579951770
Categoria: Sociologia
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A prática sertanista para a defesa dos povos indígenas é relativamente recente. Oposto ao sertanismo de bandeira, que, entre outros objetivos, visava a conquista de riquezas, o sertanismo indigenista tem como propósito principal garantir a sobrevivência de povos indígenas, isolados ou não. Teve início com a atuação do marechal Cândido Rondon, o primeiro sertanista indigenista, e com a criação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), sucedido em 1967 pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 2010, o Sesc São Paulo realizou o encontro Memórias sertanistas: cem anos de indigenismo no Brasil, organizado pelo jornalista e cientista social Felipe Milanez, que reuniu especialistas na cultura indígena para discutir os cem anos do sertanismo indigenista no país e conhecer a atuação desses profissionais na defesa dos povos indígenas. Resultante desse evento a presente obra, divida em cinco partes, traça um abrangente painel sobre o sertanismo no contexto das questões indígenas no país. Na primeira delas, é apresentada a história dos sertanistas, resgatando a memória dos precursores interessados em defender os primeiros habitantes e chegando até o período mais recente, com a criação do Departamento de Índios Isolados e as Frentes de Proteção Etnoambiental. A parte dois trata da resistência às políticas institucionais adotadas pelos sucessivos governos militares entre 1964 e 1985, e da criação da Funai, em 1967. Na terceira parte, dois líderes indígenas, Afukaka Kuikuro, do alto-xingu, e o xavante Paulo Supretaprã analisam a convivência com a cultura dos warazu (invasores). Seguem-se, então, os relatos memorialísticos de dez sertanistas que, atuando em diferentes lugares do país, compartilham suas experiências e trajetórias marcadas por profundo engajamento na defesa dos direitos dos índios. A quinta e última parte trata do futuro da tradição sertanista, na qual se adverte que no futuro, mais ainda do que no passado, o destino está nas mãos dos próprios indígenas. E quanto mais eles conseguirem apoio de gente como os sertanistas, melhores chances terão de enfrentar as ameaças e lutar por autonomia. Doze personagens incomuns (treze com o autor) narram suas histórias de vida, descrevendo seus principais feitos e realizações. Em cada um dos relatos – envolventes, genuínos, vibrantes – surgem, de um lado, dolorosas reflexões acerca de um mundo bipartido entre vencedores e vencidos e, de outro, lembranças orgulhosas de muitas conquistas alcançadas. Os protagonistas são bastante diferentes entre si, mas “iguais na causa, no desprendimento e na generosidade de doar sua vida aos outros”, conforme afirma a antropóloga Betty Mindlin no prefácio do livro.
Páginas424
Data de publicação14/01/2022
Formato25 x 19 x 2.5
Largura19
Comprimento25
AcabamentoBrochura
Lombada2.5
Altura2.5
Tipopbook
Número da edição2
SubtituloCem anos de indigenismo no Brasil
Classificações BISACSOC062000
Classificações THEMAJBSL11
Idiomapor
Peso0.845
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