O que acontece quando um experiente fantasma não consegue mais assustar? É o que nos perguntamos quando lemos este clássico de Oscar Wilde. Entre terror e comédia, com ironia fina das grandes obras literárias, O fantasma de Canterville é publicado agora pela primeira vez na Antofágica pela Nano, nossa coleção de livros de bolso. Mesmo antes de explodir na cena literária com O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde já era um mestre na arte de contar histórias. Dotado de um humor ácido e inteligente, O fantasma de Canterville narra a jornada de um fantasma habituado há gerações a assombrar os moradores de sua mansão. Indignado com a resistência de uma família americana a ceder ao medo, o fantasma de repente se vê às voltas com estratégias e planos para cumprir o que acredita ser sua maior missão: assustar. Recheado de ironias e críticas à sociedade, marca da obra de Wilde, O fantasma de Canterville prova a extensão da genialidade do autor, que, no fim da era vitoriana, seguia desafiando costumes e, com isso, mantinha seu posto no panteão da literatura. Em formato de bolso, com tradução inédita de Daniel Turela Rodrigues e capa de Amanda Miranda, a Antofágica publica sua edição de um dos mais famosos contos do escritor irlandês. Ao fazer a leitura do QR Code na última página o leitor ganha acesso aos textos extras da edição. Na apresentação, Sérgio Rodrigues, autor de O drible (2013) e A vida futura (2022), compartilha sua experiência de leitura do conto em diferentes fases da vida. Já no posfácio, Manoel Carlos Alves, escritor e doutorando em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Bahia, escreve um ensaio analítico sobre o conto e outros aspectos da obra de Wilde.