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Reflexões sobre a revolução na França
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“Foram escritas várias obras antirrevolucionárias sobre a Revolução. Burke escreveu um livro revolucionário contra a Revolução”
– Novalis (1772-1801) –
“[…] a Revolução Francesa é a mais espantosa que aconteceu até agora no mundo. As coisas mais surpreendentes foram produzidas, em mais de um caso, pelos meios mais absurdos e ridículos; nos modos mais ridículos, e, aparentemente, pelos mais vis instrumentos. Tudo parece fora do natural neste estranho caos de leviandade e ferocidade, onde todas as espécies de crimes misturam-se com todas as espécies de loucuras. Em vista dessa monstruosa cena tragicômica, necessariamente as paixões mais opostas se sucedem e, às vezes, se misturam, fazendo-nos passar do desprezo à indignação, do riso às lágrimas, do desprezo ao horror.”
Definidas pioneiramente pelo político, jurista e historiador escocês James Mackintosh (1765-1832) como um “manifesto da contrarrevolução”, e descritas pelo historiador A. Cobban (1901-1968) como “o maior e o mais influente panfleto político jamais escrito, e uma contribuição clássica para a teoria política da civilização ocidental”, eis as Reflexões sobre a Revolução na França, de Edmund Burke (1730-1797), publicadas em primeiro de novembro de 1790.
Desde então, duas questões têm inquietado os leitores da obra. A primeira procura entender as razões que levaram um político e intelectual de histórico liberal, como Burke (defensor da causa dos católicos irlandeses, dos colonos norte-americanos e do povo indiano contra os diversos abusos das autoridades britânicas), a odiar tão radicalmente a Revolução na França.
E num momento em que, como bem notou o historiador E. Halévy, “era uma ilusão compartilhada por todos os simpáticos à França na Inglaterra que a Revolução de 1789 era uma revolução de tipo inglês, uma imitação da revolução de 1688 e inspirada nas ideias inglesas”.
Em segundo lugar, e na esteira da primeira questão, por que o tom agressivo e veemente da obra, que levou um filósofo liberal como Isaiah Berlin a caracterizar seu autor como um inimigo da Ilustração?
Este livro representa não somente a obra fundadora do moderno conservadorismo político, como avança em alguns dos principais conceitos: seja da crítica filosófica ao totalitarismo, seja da crítica historiográfica revisionista à Revolução Francesa da segunda metade do século XX.
Acabamento | Brochura |
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Páginas | 256 |
Formato | 21 x 14 x 1 |
Lombada | 1 |
Altura | 1 |
Largura | 14 |
Comprimento | 21 |
1 | |
Código de Barras | 9788572838627 |
Data de publicação | 01/02/2014 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | POL018000; HIS010020; HIS013000; HIS030000; HIS031000; HIS037050; HIS054000; PHI016000; PHI019000; PHI034000; PHI035000; PHI046000; POL007000; POL010000; POL016000; POL032000; POL035000; POL042020; POL042050; POL051000; POL058000; POL072000 |
Classificações THEMA | QDTS; JPA; JPFK; JPFM; JPFQ; JPHC; JPHL; JPHV; JPQB; JPVH; NHAP; NHD; NHTB; NHTR; NHTV; NHTX; NHTZ; QDHM; QDHR |
Idioma | por |
Peso | 0.321 |