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Tupinicópolis é aqui?
Autor: Alayde Alves
Editora: WMF Martins Fontes (Coedição)
Avaliação:
R$ 87,00 á vista
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Fora de estoqueCódigo: 9788546907403
Categoria: Fotografia
Descrição Saiba mais informações
Num passado relativamente recente, futuros diversos projetavam uma “lendária cidade indígena do terceiro milênio” — Tupinicópolis, uma “ficção científica tupiniquim”, concebida pelo artista carnavalesco Fernando Pinto para a Mocidade Independente de Padre Miguel em 1987. Uma construção utópica em que, em algum lugar do nosso então futuro, as terras indígenas estariam demarcadas e em que seria erguida uma “metrópole pós marajoara, retrofuturista, símbolo do Tupi Power”. A partir do protagonismo indígena, a utopia de Tupinicópolis profetizava a ruína da colonialidade brasileira e ironizava a ambição nacional de uma redenção pelo capitalismo.
O ciclo de debates online “Tupinicópolis é aqui?”, realizado em 2022 na plataforma Carnavalize em parceria com o projeto No Barracão — idealizado pela colecionadora Alayde Alves —, com a curadoria de Clarissa Diniz, Leonardo Antan e Thais Rivitti, aproximou artistas e pesquisadores de diversos universos e propôs diálogos e reflexões críticas a partir do desfile Tupinicópolis.
Agora, numa distopia do presente, nasce este livro, que articula as discussões desses encontros em tempo e espaço ampliados, para recolocar as questões de nossas identidades e alteridades, no redesenho dos múltiplos passados ficcionais em que ainda vivemos.
No Barracão é um grupo de pesquisa e intervenção no circuito artístico que tem como objeto a arte do Carnaval, sobretudo a produzida pelas escolas de samba no Rio de Janeiro. Organizado pela colecionadora Alayde Alves, o grupo conta com a atuação dos curadores Clarissa Diniz, Leonardo Antan e Thais Rivitti, que trabalharam juntos na organização do livro Tupinicópolis é aqui?.
A publicação reflete o compromisso do No Barracão de trazer a produção carnavalesca para o centro do debate contemporâneo sobre arte, criando vias de comunicação entre esses dois universos que, por tantos anos, permaneceram apartados. Esperamos que esse gesto, algo inaugural, amplie o interesse de pesquisadores e instituições em relação ao Carnaval, à sua linguagem, suas particularidades e sua imensa contribuição cultural.
Páginas | 264 |
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Data de publicação | 16/05/2025 |
Formato | 24 x 17 x 1.5 |
Largura | 17 |
Comprimento | 24 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | ART000000 |
Classificações THEMA | AJCP |
Idioma | por |
Peso | 0.54 |
Lombada | 1.5 |
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